segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FAZENDO PARTE DA CRITICAL MASS

"Seria interessante soltar os estudiosos da mobilidade urbana de Florianópolis nas ruas, agarrados numa bicicleta, e descobrir se os novos projetos urbanísticos incluiriam os pedalantes."


Pedalando em massa

Lá atrás do professor girafales, Ana & Murilo:

Nesta última sexta-feira, dia 28/10, participamos pela primeira vez da Bicicletada. Conforme site CMI de mídia independente participaram cerca de 60 ciclistas, que pedalando em massa, alguns fantasiados, exerciam cidadania. A passeata de bicicleta é uma mobilização social que visa defender, exigir e lutar pelos direitos dos ciclistas (para entender melhor a bicicletada, assista o vídeo de Helena Krausz já publicado neste blog). Os pedalantes pretendem demonstrar aos motoristas, entre outras coisas, que há sim outra forma de se locomover nas cidades e que eles não precisam ficar presos em filas queimando gasolina. Também é um dos objetivos disseminar o uso das bikes, para que mais pessoas, ao se colocarem no lugar de um ciclista, entendam a importância dos espaços para eles e compreendam os benefícios de pedalar.
Acreditamos na importância desta mobilização porque somos ciclistas, enfrentamos quase todos os dias (eu - todos os dias) os desafios gerados pelo exagerado trânsito de veículos. Seria interessante soltar os estudiosos da mobilidade urbana de Florianópolis nas ruas, agarrados numa bicicleta, e descobrir se os novos projetos urbanísticos incluiriam os pedalantes. Aliás, a ciclovia em trechos curtos como na beira-mar não satisfaz aquele que se locomove de bicicleta, apenas quem passeia de bike por lazer e isto não é o suficiente. Frisa-se que bicicleta também é um meio de transporte!!  É preciso fazer entender que o ciclista não é um intruso, que ele tem o direito de usar a via e que merece respeito.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MASSA CRÍTICA: BICICLETADA

Bicicletada: Celebrando a ocupação das ruas, por que ela não é só dos carros e o ciclista não é um invasor. Descubra o que é pelo documentário "Massa Crítica" de Helena Krausz.


Interessantíssimo! Nunca participamos, mas é uma ótima iniciativa e pretendemos fazer parte.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

JURERÊ INTERNACIONAL

      Este longo intervalo sem pedalar poderia ser um protesto quanto as más condições de asfalto, falta de acostamento e sinalização, imprudência dos motoristas e intolerância no trânsito, mas não, não é. É tempo sem andar de bike mesmo. Mas, retomando as pedaladas, após uma queda fenomenal na Beira-Mar Norte que me renderam pele ralada nos cotovelos, no colo e no joelho, fomos dar um passeio em Jurerê Internacional. A ideia ainda é fazer volta à ilha, mas nossos corpos estão em adaptação, principalmente porque ficamos longos períodos sem pedalar. Mas tudo a seu tempo, o importante é estar em movimento.
      Ir à jurerê nos fez refletir sobre a condição existencial de ciclista. É engraçado, de uma forma muito sarcástica, na verdade é trágico pensar o quão insignificante somos em relação aos carros, carretas e caminhões. Os veículos passam à 110-130 Km/h fazendo um vento que quase te tira o rumo, certamente a maioria nem te percebe e aqueles que te notam são capazes de se aproximar do meio fio apenas para te ver em pânico (isso pode matar). Parte da SC-401- Norte não tem acostamento, por isso optamos por seguir pelo João Paulo.


      À SC- 404, que dá acesso à Jurerê existe um memorial ao triatleta Rodrigo Machado Lucianetti que pedalava no acostamento e foi atropelado por um veículo dirigido por um adolescente supostamente embrigado em 2008 e faleceu na hora. Naquele local existe uma ghost Bike, uma bicicleta pendurada no alto de um pilar, toda pintada de branco, para lembrar e conscientizar, é impossível deixar de refletir a respeito.
      Por outro lado, continuamos pedalando, mesmo com medo, afinal, a vida é feita para ser vivida (e torcemos para que nenhum irresponsável covarde nos ceife a vitalidade). O pedal foi de tamanho razoável (isto significa que após concluído, conseguímos ficar em pé sobre nossas pernas), enfrentamos um vento de frente ao retornar, mas pedalamos continuamente, conversando sobre algumas coisas como o que acabo de discorrer.



            50,5 Km percorridos
            Bastante Trânsito
            Condição das estradas perigosa para o ciclista
            Tempo total de 3h 30min. com muito vento contra durante todo o caminho para casa.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

TREINAMENTO - VOLTA À ILHA SUL

      Antes de realizar a volta completa, estamos testando as estradas e os nossos corpos. O desafio do pedal de sábado foi, como planejado, o trecho do Sertão do Assopro (Ponto B ao C), subidinha ardida de estrada de chão que interliga o Pantano do Sul (extremo sul sudeste) ao Ribeirão da Ilha (extremo sul sudoeste).

    
      Saímos do Pantanal em direção ao Pântano do sul (desistimos de entrar no Campeche para economizar energia), seguimos pela rota mais simples até o Sertão, pela Estrata Rozália Paulina. Todo o trecho até a chegada no Sertão foi calibrado com vento sul moderado, que deu uma forçadinha nos pedais. À entrada do Sertão, olhávamos para cima e já sentíamos o drama, até subimos nas Bikes, mas poucos metros à frente decidimos revezar entre pedaladas e passadas.
      A subida vale a pena, pois a vista é linda, é possível enxergar o Pantano do Sul, Açores e um pedaço grande de céu, que se confunde com o mar. Há alguns trechos planos, intercalados com subidas e descidas que também tiram alguma energia de você.Veja fotos aqui
      Eu diria que o ápice é a descida para o Ribeirão, é a recompensa daquele esforço impetrado contra à gravidade. Porém, mesmo na decida, há de se fazer força, isto por que é extremamente íngreme,  arenosa, com cascalhos grandes e secos, o que faz o pneu derrapar com facilidade. Descemos de pé, segurando nos quadrícepes, mantivemos os freios apertados entre 50% à 90%, soltando apenas para curtir algumas partes e foi assim que conseguimos evitar as quedas, pois a trilha é traiçoeira.

                                                 A - Subida pelo Pantano do Sul               B - Descida pelo Ribeirão


      Já em direção ao norte, decidimos verificar junto à Base Militar se era possível efetuar a rota sul por dentro, (rota mais redonda) mas não tivemos nossa entrada autorizada. Era o que se imaginava, mas não foi problema, retornamos pela BR mais nova do sul da ilha e quando efetivamente formos realizar a volta completa, solicitaremos a autorização devida.

      Tivemos um saldo positivo:
            Zero Quedas
            53 Km percorridos
            Pouco trânsito
            Subida tranqüila
            Pneus intactos 
            Tempo total de 4h 30min. com paradas.

terça-feira, 29 de março de 2011

UM OBJETIVO: ROTA VOLTA À ILHA DE SANTA CATARINA

      Talvez seja realmente cedo para explorar essa idéia (talvez sim, talvez não), mas desde que me lembro, quando aprendi a andar de bicicleta, já pensava em completar esta "volta" (que não se trata de uma "voltinha de bike").
      Alguns já a completaram à pé, em revezamento, como é o caso desses malucos aqui, que inclusive estarão em ação (muita ação) em 30/04/2011. Outros tantos já a enfrentaram de bike, não seria um feito inédito ou coisa parecida, mesmo assim, a rota de volta à Ilha de Florianópolis certamente é uma das primeiras que pretendemos percorrer. Isto porque, além de sempre ter cogitado esta idéia, não a conheço por inteiro, seria uma ótima forma de exploração. Certamente, quando pegar a estrada verei muito mais do que imagino! São mais de 27 praias, 2 lagoas, à beira mar por todos os lados, mata atlântica e mangue na região norte e leste, mangues, morros, matas e montes, pastos, postes, pontas e como disse, praias, não há dúvida de que existe muito o que explorar.
      São cerca de 142 Km, entre BRs, ruas e ruelas. Asfalto, Ladrilhos e Sertão (trilha) subida na altura do Pantano do Sul. É uma volta  quase completa por toda a cidade de Florianópolis, desconsiderando apenas as áreas não habitadas e portanto, sem infraestrutura alguma. 
      Assim que comprar minha Bike, eu e meu Murilo, vamos realizar esta pequena proeza, se tudo der certo. Percurso Volta á Ilha - Florianópolis/SC
PS: Esta é uma NOTA DE OBJETIVOTOMEI NOTA



sexta-feira, 18 de março de 2011

BIKE CALOI ELITE 2.7

      Dentro da minha expectativa, a Bike Caloi Elite 2.7 enquadra-se perfeitamente. O valor de comercialização é de R$ 2.000,00, e seus componentes são de alta qualidade. As peças mecânicas são Shimano Deore, ainda melhores que o Kit Shimano Alívio (que também já é muito bom). O quadro é elaborado com uma liga de alumínio do tipo 7000, mais forte que os convencionais que são 6000/6061. Além disso, o quadro foi confeccionado a partir da utilização de uma tecnologia inovadora, a Super Plastic Forming (SPF).
      A  SPF possibilita deformar e esticar metais, no caso alumínio, com uma gradual formação do tubo, otimizando as formas, oferecendo ainda uma maior resistência com menos peso. Por este motivo o quadro é menos robusto, mas é mais forte.


Opnião da galera em relação à concorrente sundown Team 5000. ( A Caloi, ao meu ver sai na frente!



      A configuração da Bike Caloi Elite 2.7 é a seguinte:

quinta-feira, 17 de março de 2011

PESQUISA DE BIKES - RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO

       Para não ser ludibriada por nenhum vendedor capcioso e espertalhão, procurei entender melhor sobre componentes, qualidade e marcas de Mountain Bike, efetuando uma pesquisa comparativa entre peças de características inferiores, regulares/boas, superiores e profissionais, conforme quadro demonstrado a seguir.
       Tendo em vista o planejamento inicial, qual seja, adquirir uma bike de qualidade boa/regular, resistente, leve, durável e eficiente, com o menor preço possível, formei algumas conclusões:
1. Em uma Bike importada é essencial verificar quais são os componentes, pois a bicicleta nacional pode ter peças de qualidade superior e ser mais barata.
2. As peças vendidas pela internet são relativamente mais baratas.
3. Os modelos de bikes pré montadas muitas vezes são mais baratos que montar uma bike. A diferença é a especificidade e particularidade de ter uma bike com montagem exclusiva.
4. O pneu de largura 1.0-1.6 é para asfalto. De largura 1.7-2.0 é Cross country (a modalidade em questão). Acima deste valor é para Down Hill.
5. Os atletas profissionais procuram diminuir ao máximo o peso da bike, por este motivo o material mais utilizado é o Carbono (em todas as peças), que é extremamente caro.
6. A Shimano domina a classe dos componentes/engrenagens para Bikes. A marca possui diferentes conjuntos/kits e denominações, conforme qualidade e utilidade. As peças classificadas como Shimano Tourney são das mais simples, do modelo Shimano Altus e Acera são sutilmente melhores, Shimano Alívio é ainda melhor, Shimano Deore, excelente qualidade e funcionalidade (são ideais para o que desejo) e Shimano Ultegra, de qualidade superior. Ainda, há categorias que compreendem peças de qualidade profissional, como, Shimano SLX, XT e XTR, esta última com preço de custo bem elevado.
       Quando for à loja escolher minha Bike, serei criteriosa e rigorosa verificando todos os componentes e não mais olharei para aquelas magrelas, achando que todas são iguais umas às outras.
       Elaborei uma planilha para melhor exemplificar quais as peças se deve observar, enquadrei-as em categorias e trouxe sugestões de marcas. Como se pode observar, em relação aos componentes de qualidade profissional não há muitas informações, pois há necessidade de se adotar critérios muito mais precisos dos que adotei em termos de Mountain Bike para competição.  Além do mais, alguns valores podem estar imprecisos, devido aos preços promocionais e ofertas da internet, por este motivo inclui ao final uma "quebra de preço" de R$ 300,00.

TABELA COMPARATIVA DE CUSTO/BENEFÍCIO - Pesquisa elaborada por mim.






quinta-feira, 10 de março de 2011

QUAL A BIKE IDEAL?

O Murilo tem uma Bike montada, necessita apenas de revisão, reparos e acessórios. Para mim, a jornada começa com o seguinte dilema: QUAL A BIKE IDEAL? 
Tive muitas bikes (Ok, nem tantas assim, foram 3) mas nenhuma delas seria capaz de suportar viagens longas ou trilhas como planejamos, isto por que eram bicicletas de qualidade questionável, montadas com componentes frágeis e peças cambaleantes. Para esta aventura, idealizo uma bike de qualidade regular, ou seja, peças de qualidade média à boa, com certa resistência, ideal para asfalto e/ou trilha, mas que no entanto não ultrapassem o orçamento de R$ 2.500,00, o que, por certo, será um desafio. Para isto, terei que pesquisar três itens básicos: QUALIDADE, PREÇO E RESISTÊNCIA, verificando o MELHOR CUSTO/BENEFÍCIO.

OUTRAS:

CANNONDALE CO2 Confort 5     R$ 1.590,00














CANNONDALE F7 2690,00          R$ 2.690,00