domingo, 15 de julho de 2012

PRA NÃO PERDER O COSTUME

      Voltinha de bike pra aproveitar o domingo.... (les pictures). Mais perto da natureza, junto de quem se ama e fazendo algo agradável. Até o frio cortante foi motivo pra rir...
       30 km hoje...pra não esquecer como é andar de bicicleta....


Após subidinha morro da lagoa




quarta-feira, 25 de abril de 2012

RENOVANDO E RECRUTANDO


"Se você irá comprar uma bike da Caloi, saiba que a atenção da assistência após a compra é bem diferente daquela que te darão no  momento da aquisição do bem"

     Com as bikes necessitando de manutenção, a caloi elite 2.7 aguardando a 3 meses peça da "Garantia Caloi" (observação importante: Se você irá comprar uma bike da Caloi, saiba que a atenção da assistência após a compra é bem diferente daquela que te darão no  momento da aquisição do bem) e a do Murilo precisando de uma "garibada", nossa volta à ilha foi desgraçadamente adiada (confessando, praticamente abandonada, coitada!), até a galera da bicicletada, que pedala em ritmo de passeio, já a fez. Aliás, até o pessoal da corrida já completou a volta a ilha neste ano - Parabéns a todos que participaram do evento (ainda vou participar - constar em ata, desejo pessoal!!!!!!). Mas o "projeto" ainda existe! Inclusive estamos recrutando,  alguns pedalantes já manifestaram interesse no pedal.

    Resolvi atualizar o blog, apenas para renovar os planos da volta a ilha, pois ainda queremos completá-la (antes que fique "aterrorizantemente" frio, gerando aquelas injustificáveis e malfeitas "desculpas" para não pedalar!!!).  Fora projetado o circuito mais completo, cerca de 142Km, com previsão de um dia inteiro pedalando, alternando com paradas frequentes (+/- 6), ou conforme conveniência na data da proeza, sendo que o único propósito é completar a volta com vida (muito importante esta segunda parte da oração) e mais nenhum outro.

     O trajeto entre cada pausa está indicado na imagem acima, sendo de B à K, parando em Jurerê, de K à N parando na Praia Brava, de N à O, parando no Santinho/ Ingleses, de O à S, parando no Pântano, de S à V, parando após o sertão do assopro no Ribeirão e de V à X, parando apenas na chegada.

   Até o dia da pedalada, faltam os consertos das bikes, a pedalada pelo norte da ilha para saber das condições da estrada e do nosso pique e a reunião da equipe (Eu e o Murilo), que "andam meio parados" quando a questão é bike.


   ...é isso, Ana.
      
   

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FAZENDO PARTE DA CRITICAL MASS

"Seria interessante soltar os estudiosos da mobilidade urbana de Florianópolis nas ruas, agarrados numa bicicleta, e descobrir se os novos projetos urbanísticos incluiriam os pedalantes."


Pedalando em massa

Lá atrás do professor girafales, Ana & Murilo:

Nesta última sexta-feira, dia 28/10, participamos pela primeira vez da Bicicletada. Conforme site CMI de mídia independente participaram cerca de 60 ciclistas, que pedalando em massa, alguns fantasiados, exerciam cidadania. A passeata de bicicleta é uma mobilização social que visa defender, exigir e lutar pelos direitos dos ciclistas (para entender melhor a bicicletada, assista o vídeo de Helena Krausz já publicado neste blog). Os pedalantes pretendem demonstrar aos motoristas, entre outras coisas, que há sim outra forma de se locomover nas cidades e que eles não precisam ficar presos em filas queimando gasolina. Também é um dos objetivos disseminar o uso das bikes, para que mais pessoas, ao se colocarem no lugar de um ciclista, entendam a importância dos espaços para eles e compreendam os benefícios de pedalar.
Acreditamos na importância desta mobilização porque somos ciclistas, enfrentamos quase todos os dias (eu - todos os dias) os desafios gerados pelo exagerado trânsito de veículos. Seria interessante soltar os estudiosos da mobilidade urbana de Florianópolis nas ruas, agarrados numa bicicleta, e descobrir se os novos projetos urbanísticos incluiriam os pedalantes. Aliás, a ciclovia em trechos curtos como na beira-mar não satisfaz aquele que se locomove de bicicleta, apenas quem passeia de bike por lazer e isto não é o suficiente. Frisa-se que bicicleta também é um meio de transporte!!  É preciso fazer entender que o ciclista não é um intruso, que ele tem o direito de usar a via e que merece respeito.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MASSA CRÍTICA: BICICLETADA

Bicicletada: Celebrando a ocupação das ruas, por que ela não é só dos carros e o ciclista não é um invasor. Descubra o que é pelo documentário "Massa Crítica" de Helena Krausz.


Interessantíssimo! Nunca participamos, mas é uma ótima iniciativa e pretendemos fazer parte.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

JURERÊ INTERNACIONAL

      Este longo intervalo sem pedalar poderia ser um protesto quanto as más condições de asfalto, falta de acostamento e sinalização, imprudência dos motoristas e intolerância no trânsito, mas não, não é. É tempo sem andar de bike mesmo. Mas, retomando as pedaladas, após uma queda fenomenal na Beira-Mar Norte que me renderam pele ralada nos cotovelos, no colo e no joelho, fomos dar um passeio em Jurerê Internacional. A ideia ainda é fazer volta à ilha, mas nossos corpos estão em adaptação, principalmente porque ficamos longos períodos sem pedalar. Mas tudo a seu tempo, o importante é estar em movimento.
      Ir à jurerê nos fez refletir sobre a condição existencial de ciclista. É engraçado, de uma forma muito sarcástica, na verdade é trágico pensar o quão insignificante somos em relação aos carros, carretas e caminhões. Os veículos passam à 110-130 Km/h fazendo um vento que quase te tira o rumo, certamente a maioria nem te percebe e aqueles que te notam são capazes de se aproximar do meio fio apenas para te ver em pânico (isso pode matar). Parte da SC-401- Norte não tem acostamento, por isso optamos por seguir pelo João Paulo.


      À SC- 404, que dá acesso à Jurerê existe um memorial ao triatleta Rodrigo Machado Lucianetti que pedalava no acostamento e foi atropelado por um veículo dirigido por um adolescente supostamente embrigado em 2008 e faleceu na hora. Naquele local existe uma ghost Bike, uma bicicleta pendurada no alto de um pilar, toda pintada de branco, para lembrar e conscientizar, é impossível deixar de refletir a respeito.
      Por outro lado, continuamos pedalando, mesmo com medo, afinal, a vida é feita para ser vivida (e torcemos para que nenhum irresponsável covarde nos ceife a vitalidade). O pedal foi de tamanho razoável (isto significa que após concluído, conseguímos ficar em pé sobre nossas pernas), enfrentamos um vento de frente ao retornar, mas pedalamos continuamente, conversando sobre algumas coisas como o que acabo de discorrer.



            50,5 Km percorridos
            Bastante Trânsito
            Condição das estradas perigosa para o ciclista
            Tempo total de 3h 30min. com muito vento contra durante todo o caminho para casa.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

TREINAMENTO - VOLTA À ILHA SUL

      Antes de realizar a volta completa, estamos testando as estradas e os nossos corpos. O desafio do pedal de sábado foi, como planejado, o trecho do Sertão do Assopro (Ponto B ao C), subidinha ardida de estrada de chão que interliga o Pantano do Sul (extremo sul sudeste) ao Ribeirão da Ilha (extremo sul sudoeste).

    
      Saímos do Pantanal em direção ao Pântano do sul (desistimos de entrar no Campeche para economizar energia), seguimos pela rota mais simples até o Sertão, pela Estrata Rozália Paulina. Todo o trecho até a chegada no Sertão foi calibrado com vento sul moderado, que deu uma forçadinha nos pedais. À entrada do Sertão, olhávamos para cima e já sentíamos o drama, até subimos nas Bikes, mas poucos metros à frente decidimos revezar entre pedaladas e passadas.
      A subida vale a pena, pois a vista é linda, é possível enxergar o Pantano do Sul, Açores e um pedaço grande de céu, que se confunde com o mar. Há alguns trechos planos, intercalados com subidas e descidas que também tiram alguma energia de você.Veja fotos aqui
      Eu diria que o ápice é a descida para o Ribeirão, é a recompensa daquele esforço impetrado contra à gravidade. Porém, mesmo na decida, há de se fazer força, isto por que é extremamente íngreme,  arenosa, com cascalhos grandes e secos, o que faz o pneu derrapar com facilidade. Descemos de pé, segurando nos quadrícepes, mantivemos os freios apertados entre 50% à 90%, soltando apenas para curtir algumas partes e foi assim que conseguimos evitar as quedas, pois a trilha é traiçoeira.

                                                 A - Subida pelo Pantano do Sul               B - Descida pelo Ribeirão


      Já em direção ao norte, decidimos verificar junto à Base Militar se era possível efetuar a rota sul por dentro, (rota mais redonda) mas não tivemos nossa entrada autorizada. Era o que se imaginava, mas não foi problema, retornamos pela BR mais nova do sul da ilha e quando efetivamente formos realizar a volta completa, solicitaremos a autorização devida.

      Tivemos um saldo positivo:
            Zero Quedas
            53 Km percorridos
            Pouco trânsito
            Subida tranqüila
            Pneus intactos 
            Tempo total de 4h 30min. com paradas.